From a socio-spatial approach based on theoretical and methodological references of geography and critical anthropology, this essay aims to address the issues of vulnerability and the identities shaped around marginality in the Villa Soldati neighbourhood, in the southern area of the Autonomous City of Buenos Aires. In order to do this, I will first focus on the emergence of the Soldati Housing Complexes (SHC), I will attempt to describe the changes that arose from the planning of the SHC in a specific historical context, and how the development of other factors influenced life in this neighbourhood and the stigma attached to it. In this sense, I will reflect upon the neighbourhood’s social fabric, addressing the ethos of “being from Soldati” and the habitus built over time. My hypothesis is that both developed around a strong sense of internal cohesion, that is the product of an explicit geographical expulsion and marginality, “external” to the neighbourhood. Finally, I will attempt to account for the strong influence of real estate-oriented public policy, gentrification as an objective of the current Buenos Aires city administration and its impact on the SHC in terms of the re-shaping of the identities and sense of belonging within the neighbourhood, as well as the dynamics that shape the relationship with the rest of the city. For this analysis, I will draw upon my experience working at an educational institution and I will use interviews with two residents of the housing complex as well as comparisons between photographs, satellite pictures and maps. In the summary, I reflect back upon my initial hypothesis and I also outline a tension and a contradiction between that identity built upon the idea of an “outside” and the mutual recognition.
Keywords: cartography; ghetto; public policy; segregation.
Desde una aproximación socio-espacial que se basa en referentes teóricos y metodológico de la geografía y la antropológica crítica, este trabajo se propone abordar las temáticas de la vulnerabilidad y las identidades que se trazan alrededor de las marginalidades en el Barrio de Soldati, cordón sur de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Para ello me abocaré al surgimiento de los Complejos Habitacionales de Soldati (CHS), intentaré dar cuenta de los cambios surgidos a partir de la planificación de los CHS en un contexto histórico determinado, y cómo el devenir de otras coyunturas influyeron en el transitar y el estigma que pesa sobre este barrio. En este sentido, reflexionaré acerca del tejido social que allí se entrama, abordando el ethos de “ser de Soldati” y el habitus que se fue construyendo. Mi hipótesis es que ambos se desarrollaron a partir de una fuerte cohesión interna, producto de una expulsión y marginalidad explícita y geográfica “externa” al barrio. Para concluir, intentaré dar cuenta de la fuerte incidencia de las políticas públicas en materia de mercado inmobiliario, la gentrificación como objetivo de la actual gestión del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires y la repercusión dentro del CHS a la hora de la reconfiguración de las identidades y pertenencia al barrio, y la dinámica surgida alrededor de la relación con el resto de la metrópoli. Para el análisis utilizaré mi trayectoria en el barrio a partir de trabajar en una institución educativa, entrevistas a dos vecinas del complejo, el uso y comparación de las fotografías, tomas satelitales y mapas extraídos de internet.
Palabras clave: cartografía; gueto; políticas públicas; segregación.
A partir de uma abordagem sócio-espacial baseada em referências teóricas e metodológicas de geografia e antropologia crítica, este trabalho visa abordar as questões de vulnerabilidade e identidades que são desenhadas em torno das marginalidades no bairro de Soldati, cordão sul da cidade de Buenos Aires. Para fazer isso, vou me concentrar no surgimento dos complexos habitacionais Soldati (CHS), e vou tentar dar conta das mudanças que surgiram do planejamento dos CHS em um determinado contexto histórico, e como a evolução de outras circunstâncias influenciou o movimento e o estigma que pesa sobre este bairro. Neste sentido, vou refletir sobre a trama social que se tece ali, aproximando-me do ethos do "ser de Soldati" e do habitus que foi construído. Minha hipótese é que ambas foram desenvolvidas a partir de uma forte coesão interna, produto de uma expulsão explícita e geográfica e de uma marginalidade "fora" do bairro. Para concluir, tentarei dar conta da forte incidência das políticas públicas em matéria de mercado imobiliário, da gentrificação como objetivo da atual gestão do Governo da Cidade de Buenos Aires e da repercussão dentro da CHS no momento da reconfiguração das identidades e pertença ao bairro, e da dinâmica surgida em torno da relação com o resto da metrópole. Para a análise vou usar minha trajetória no bairro a partir do trabalho em uma instituição educacional, entrevistas com dois vizinhos do complexo, o uso e comparação das fotografias, fotos de satélite e mapas extraídos da Internet.
Palavras-chave: cartografia; gueto; políticas públicas; segregação.