This paper presents a critical reflection and the main results of an unfinished Social Action and Extension (SEA) process in three Bribri indigenous communities in Ditsö Kâ (Talamanca) and three public universities in Costa Rica. The “crucial point” at the beginning of the process was that tourism is an invasive and threatening activity and can accentuate the violation of indigenous culture. However, it can be an effective opportunity for socio-economic inclusion, which also guarantees the strengthening of identity. Methodologically, our vision of the AES is based on the fact that universities should not “give away hooks” or “teach how to fish”. This implies overcoming all forms of welfarism, verticality and academic imposition in order to jointly define which are the problems/objects of study and work that must be addressed.
The main conclusions are, on the one hand, that in Ditsö Kâ, the main strength for tourism lies in the most sensitive elements of the territory: its indigenous culture and ecosystems, and therefore the balance between profitability and cultural and nature protection is delicate and indispensable. On the other hand, in the work of AES it is imperative to define a contextual methodological vision and not just a toolkit. This is essential in the social sciences because this choice implies the ethical challenge of asking ourselves whether the university we need responds to the capitalist market, or the one that chooses to work “with” and “in” contexts of social exclusion and vulnerability, such as indigenous territories.
Keywords: identity; Bribri culture; effective participation; shared learning.
Este trabajo presenta una reflexión crítica y los principales resultados de un proceso de Acción y Extensión Social (AES) inconcluso en tres comunidades indígenas Bribri de Ditsö Kâ (Talamanca) y tres universidades públicas de Costa Rica. El “punto crucial” de inicio del proceso fue que el turismo es una actividad invasora y amenazante y puede acentuar la vulneración de la cultura indígena. Sin embargo, puede ser una oportunidad efectiva de inclusión socioeconómica, que además garantice el fortalecimiento de la identidad. Metodológicamente, nuestra visión de la AES se basa en que las universidades no deben “regalar anzuelos” ni “enseñar a pescar”. Esto implica superar todas las formas de asistencialismo, verticalidad e imposición academicista para definir en conjunto cuáles son los problemas/objetos de estudio y trabajo que deben atenderse.
Las principales conclusiones son, por un lado, que en Ditsö Kâ, la fortaleza principal para el turismo radica en los elementos más sensibles del territorio: su cultura indígena y los ecosistemas, y por eso el equilibrio entre rentabilidad y protección cultural y de la naturaleza, es delicado e indispensable. Por otro lado, en el trabajo de AES es imperativo definir una visión metodológica contextual y no sólo un paquete de herramientas. Ello es esencial en ciencias sociales porque esa escogencia implica el desafío ético de preguntarnos si la universidad que necesitamos responde al mercado capitalista, o es la que escoge trabajar “con” y “en” contextos de exclusión social y vulnerabilidad, como los territorios indígenas.
Palabras clave: identidad; cultura Bribri; participación efectiva; aprendizaje compartido.
Este documento apresenta uma reflexão crítica e os principais resultados de um processo de Ação Social e Extensão (AAE) inacabado em três comunidades indígenas Bribri em Ditsö Kâ (Talamanca) e em três universidades públicas na Costa Rica. O "ponto crucial" no início do processo foi que o turismo é uma atividade invasiva e ameaçadora e pode acentuar a violação da cultura indígena. Entretanto, ela pode ser uma oportunidade efetiva para a inclusão sócio-econômica, o que também garante o fortalecimento da identidade. Metodologicamente, nossa visão da AES se baseia no fato de que as universidades não devem "dar anzóis" ou "ensinar a pescar". Isto implica em superar todas as formas de assistencialismo, verticalidade e imposição acadêmica a fim de definir conjuntamente quais são os problemas/objetos de estudo e trabalho que devem ser abordados.
As principais conclusões são, por um lado, que em Ditsö Kâ, a principal força do turismo está nos elementos mais sensíveis do território: sua cultura e ecossistemas indígenas, e portanto o equilíbrio entre rentabilidade e proteção cultural e da natureza é delicado e indispensável. Por outro lado, no trabalho da AES, é imperativo definir uma visão metodológica contextual e não apenas um conjunto de ferramentas. Isto é essencial nas ciências sociais porque esta escolha implica o desafio ético de nos perguntarmos se a universidade que precisamos responde ao mercado capitalista, ou se é aquela que escolhe trabalhar "com" e "em" contextos de exclusão social e vulnerabilidade, como os territórios indígenas.
Palavras-chave: identidade; cultura Bribri; participação efetiva; aprendizagem compartilhada.