Description
Through documentary analisis with inter and trans-disciplinary perspectives, this article explores the academic production generated from the mid 20th Century to today regarding the boruca indigenous community in the south Pacific of Costa Rica. Emphasis is put on cultural practices associated to coastal areas such as salt recollection and cloth dyeing - utilizing a Plicopurpura pansa locally known as Múrice- because their search and collection traditionally moves the boruca people from their settlements to Chamán and Ventanas beaches (South Pacific Region, Costa Rica). These usages, according to customary law, extend through Boruca indigenous territory up to the Pacific Coast. The purpose of an analytical, inter and trans-disciplinary bibliographic review of the subject is to provide the community with arguments for its territorial and socio-environmental struggles against expansive development projects; to do so, we have underpinned our approach through political ecology, as a science that deals with distributive ecological conflicts. It is concluded that there are documentary voids about the boruca indigenous population regarding traditional dyeing and the cultural practices around it; however, a more general approach is significant in that it locates the community within a macro-economic corridor, in commercial relationship of mollusc dye and salt with other indigenous peoples of Latin America.
Este artículo explora desde el análisis documental con perspectiva inter y transdisciplinaria, la producción académica generada desde mediados del siglo XX y lo que va del siglo XXI, relacionada con la comunidad indígena boruca en el Pacífico sur de Costa Rica. Se enfatiza en las prácticas culturales asociadas a los territorios costeros como la recolección de sal y el teñido de prendas utilizando a Plicopurpura pansa conocido localmente como Múrice, ya que la búsqueda para su recolección desplaza tradicionalmente a la etnia boruca desde sus asentamientos hasta las Playas Chamán y Ventanas (Región Pacífico Sur, Costa Rica). Estos usos, según el derecho consuetudinario se extienden en el territorio indígena Boruca hasta la costa pacífica. El propósito de la revisión bibliográfica, analítica inter y transdisciplinaria del tema es facilitarle a la comunidad la fundamentación de las luchas territoriales y socio-ambientales emprendidas ante los proyectos expansivos de desarrollo; para ello hemos sustentado el abordaje desde la ecología política, como ciencia que se ocupa de los conflictos ecológicos distributivos. Se concluye que hay vacíos documentales acerca de la población indígena boruca en el aporte tradicional del teñido y en las prácticas culturales que lo acompañan; no obstante, es significativo el abordaje más general que inserta a la comunidad en un corredor macroeconómico, en relación con otras etnias originarias de América Latina, en cuanto a la comercialización del tinte del molusco y la sal.
Este artigo explora, a partir de uma análise documental com uma perspectiva inter e transdisciplinar, a produção acadêmica gerada desde meados do século 20 e até agora no século 21, relacionada à comunidade indígena Boruca no Pacífico Sul da Costa Rica. A ênfase é dada às práticas culturais associadas aos territórios costeiros, como a coleta de sal e o tingimento de roupas usando Plicopurpura pansa conhecida localmente como Múrice, uma vez que a busca por sua coleção tradicionalmente desloca o grupo étnico Boruca de seus assentamentos para as Praias Shaman e Ventanas (Região do Pacífico Sul, Costa Rica). Estes usos, de acordo com a lei consuetudinária, estendem-se desde o território indígena Boruca até a costa do Pacífico. O objetivo da revisão bibliográfica, analítica inter e transdisciplinar do assunto é facilitar à comunidade a fundação das lutas territoriais e socioambientais empreendidas antes dos projetos expansivos de desenvolvimento; para isso temos sustentado a abordagem da ecologia política, como ciência que lida com os conflitos distributivos ecológicos. Conclui-se que existem lacunas documentais sobre a população indígena boruca na contribuição tradicional do tingimento e nas práticas culturais que o acompanham; no entanto, é significativa a abordagem mais geral que insere a comunidade em um corredor macroeconômico, em relação a outras etnias nativas da América Latina, no que diz respeito à comercialização do corante molusco e do sal.